domingo, 20 de setembro de 2009

Arnaldo Jabor fala sobre o racismo.

Esse vídeo demonstra o racismo, no ponto de vista de um dos maiores jornalistas/cronistas do país. Fala em linguagem popular sobre o racismo entre brancos e negros, negros e índios, entre outros. Mostra como até hoje, nos dias atuais, vemos o racismo estampado em países que julgamos de " Primeiro Mundo".



http://www.youtube.com/watch?v=LWbe9p-EFmY


Postado por: Renato Zaccaro e Igor Kawamura

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Um grupo de alunos que estudam psicologia, elaboram trabalho sobre o racismo.



O vídeo é uma montagem de fotos, textos e música que busca evidenciar a importância do posicionamento da psicologia frente a discriminação racial.

Video pego no youtube:http://www.youtube.com/watch?v=_M1y1UZJFV8

Postado por: Pamela C. Zimermano

domingo, 13 de setembro de 2009

Vídeo com atos racistas causa revolta na África do Sul


A divulgação de um vídeo mostrando estudantes sul-africanos brancos forçando trabalhadores negros a ingerirem carne misturada com urina está provocando uma revolta na África do Sul. Nas imagens, os estudantes da Universidade Free State, em Bloemfontein, no leste do país, ainda apareceriam forçando os quatro negros, que seriam empregados do campus, a beber cerveja e fazer exercícios físicos. O correspondente da BBC Mpho Lakaje, que assistiu ao vídeo, disse que a última seqüência é a que mais causou indignação. As cenas mostram um dos estudantes urinando num pote de comida e gritando, em seguida: "Comam! Comam!" O que se vê depois são os negros comendo e vomitando.ProtestosO reitor da universidade, Frederik Fouriem, disse à BBC que estava "extremamente chateado com o incidente" e condenou o vídeo.Fouriem disse que a universidade já suspendeu os alunos envolvidos e que as supostas vítimas estavam recebendo apoio psicológico.Na quarta-feira, centenas de estudantes negros e funcionários da universidade fizeram protestos contra o incidente e entregaram uma lista de exigências à direção, pedindo ações contra os estudantes.O vídeo teria sido gravado em protesto contra a tentativa de integrar estudantes brancos e negros na mesma residência universitária em Free State.O correspondente da BBC diz que a universidade é conhecida por ter grande presença de estudantes brancos desde a época do apartheid.Nos últimos anos, o estabelecimento vem encontrando dificuldades em tentar integrar estudantes de diferentes grupos raciais e o último incidente é visto por muitos como uma "clara indicação de intolerância racial".Siviwe Vamva, do Congresso Estudantil Sul-Africano, disse que o grupo está planejando uma greve nacional no dia 6 de março para protestar contra o racismo em todo o país.Ele ainda disse que "o racismo é um problema em várias universidades" do país."Essas questões têm de vir à tona para que todos os sul-africanos saibam que o racismo ainda é dominante na nossa sociedade", disse o líder estudantil.O Instituto Sul-africano de Relações entre as Raças disse que o último incidente e outros que ocorreram no mês passado poderiam ameaçar as tentativas de melhorar o convívio entre as raças desde o fim do apartheid.O instituto ainda criticou a decisão do Fórum de Jornalistas negros, que não permitiu que um jornalista branco participasse de uma de suas reuniões.
Fonte: Folha Online
Postado por: Ellen Dondeo

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Brasil tem racismo profundo contra índios e negros

Brasil tem racismo profundo contra índios e negros, diz relator da ONU

O relator especial da Comissão de Direitos Humanos das Nações Unidas para Formas Contemporâneas de Racismo Discriminação, Xenofobia e Intolerância, Doudou Diéne, disse que o racismo ainda é profundo no país, que índios e jovens negros são vítimas freqüentes da violência e que, ainda assim, alguns setores governamentais não estão dispostos a acabar com o preconceito racial.

"Fiquei perturbado com a violência contra os índios, em especial os caciques, e os jovens negros porque dezenas deles foram mortos recentemente. Percebi desespero e um sentimento de solidão por parte dessas comunidades", disse ele em entrevista à Radiobrás.

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como sabemos o racismo não é apenas contra negros, o racismo é um preconceito contra um “grupo racial”, geralmente diferente daquele a que pertence o sujeito, onde existe a convicção de que alguns indivíduos e sua relação entre características físicas, e determinados traços de caráter, são superiores a outros

veja abaixo um exemplo de discriminação racial contra índios, tirado de uma reportagem do site Terra (clique para ver a notícia) feito em 24 de agosto de 2009

  • Homem é condenado por racismo contra índios na Web

A Justiça Federal do Pará condenou nesta segunda-feira um homem que foi acusado por publicar conteúdo racista contra índios em uma comunidade do site de relacionamentos Orkut. A denúncia contra ele havia sido apresentada pelo Ministério Público Federal em 2007 e, durante o processo, ele confessou o crime. Ele terá que pagar R$ 20 mil e prestar serviços comunitários à Fundação Nacional do Índio (Funai). Cabe recurso da decisão.

O réu foi denunciado porque fazia parte de uma comunidade no Orkut chamada "Índios...Eu consigo viver sem". Entre várias declarações ofensivas postadas na comunidade por outros usuários, as do acusado puderam ter a autoria identificada por dados que ele próprio publicou no site de relacionamento e também em um blog.

"Quero deixar claro que não discuto com índio, mas sobre índios. Esses seres são incapazes e não tem como se responsabilizar por quaisquer discussão (sic). Continuo defendendo a política americana em relação aos índios, vamos exterminá-los e depois estudar a sua linda história neste país promissor", foi uma das mensagens racistas deixadas pelo réu, segundo o MPF.


Postado por: Felipe Pedroso Machado

domingo, 6 de setembro de 2009

Como cada um olha o Racismo.

O racismo no Brasil tem diminuído, porém ainda ocorrem algumas discriminações.A nossa ONG tem o objetivo de mostrar como cada um se comporta ao ver uma pessoa diferente, pois no fundo todo mundo tem certo preconceito racial e o mostra de uma determinada maneira, o preconceito racial vem com a gente desde quando nascemos, pois o Racismo existe desde descobrimento do Brasil ou até muito antes, o maior objetivo é fazer que uma pessoa olhe e pare pense no que estão fazendo, pois podem afetar o emocional de uma pessoa descriminada. Veja esse vídeo.


Agora pensa e reflita.

Onde você guarda o racismo?


Esse vídeo é muito interessando, pois mostra pessoas que sofrem o racismo e como elas se sentem.

O racismo no Brasil

Racismo no Brasil é, no mínimo, uma atitude de ignorância as próprias origens. Qual é o antepassado do “verdadeiro brasileiro?” Indígena (os primeiros povos a habitar a terra do ‘Pau Brasil’)? Os negros (que foram trazidos para trabalhar como escravos e, ainda, serviram de mercadoria para seus senhores)? Os portugueses (que detém o status de descobridores desta terra)? Porém, pode ser a miscigenação de todas as raças, como vemos hoje? Afinal de contas, aqui se instalaram povos de todos os lugares do mundo. Portugueses, espanhóis, alemães, franceses, japoneses, árabes e, ultimamente, peruanos, bolivianos, paraguaios, uruguaios e até argentinos vivem neste país que hospitaleiro até demais com os estrangeiros e, muitas vezes, hostil com sua população.Atualmente, a população brasileira faz parte do “vira-latismo” mundial. Quantas pessoas mestiças nascidas no Brasil você conhece ou, pelo menos, já viu? Quantas vezes você ouviu alguém dizer que...”meu avô era africano, minha avó espanhola”, ou então...”meu pai é japonês e minha mãe é árabe”? Quando representantes ‘tupiniquins’ participam de eventos esportivos ou sociais, o que vemos são pessoas de diferentes raças, mas apenas um sangue, somente uma paixão, o Brasil.O que existe por aqui é muito racismo camuflado e que todo mundo faz questão de não enxergar. Os alvos, mesmo que inconscientemente, sempre são os mesmos. Negros, mestiços, nordestinos, pessoas fora do padrão da moda, ou seja, obesos, magrelos, altos demais, baixos ou anãos e, principalmente, os mais pobres sofrem com a discriminação e não conseguem emprego, estudo, dignidade e respeito. Estes não têm vez na sociedade brasileira! Para exemplificar isso, basta visitar as faculdades, os pontos de encontro (como bares, danceterias, teatros e cinemas) ou, até mesmo, se tiver mais coragem, verificar o revés da história, ou seja, favelas e presídios. Claramente, nesses lugares, este racismo hipócrita e camuflado vem à tona e causa espanto em muitas pessoas que não ‘querem’ encarar a verdade dos fatos. Segundo a Constituição Brasileira, qualquer pessoa que se sentir humilhada, desprezada, discriminada, etc. por sua cor de pele, religião, opção sexual... Pode recorrer a um processo judicial contra quem cometeu tal atrocidade. Mas, neste país, a verdade é que ninguém encara isto seriamente e quando atitudes idênticas a do jogadora Grafite, do São Paulo Futebol Clube, acontecem causa estranheza nas pessoas. Grafite está errado em exigir seus direitos? Certamente, não! Mas, na verdade este fato deve ser de alento para que todos lutem por vagas nas faculdades públicas, trabalho e, conseqüentemente, respeito! Porém, sem ter de passar pela humilhante condição de “cotas para negros” ou programas de televisão sensacionalistas que exploram a distinção racial e social para ganhar audiência. A cota tem de estar disponível para quem não tem condições de cursar uma faculdade paga. Mas, para que isto ocorra é necessário que haja uma reforma no ensino, com o objetivo de se melhorar e valorizar as escolas estaduais e municipais, para que seus alunos possam “brigar” por vagas em universidade gratuitas. A somatória de notas pela vivência escolar pode ser uma solução para o caso, contudo, mesmo assim, tem de acontecer uma reconstituição de educação no Brasil.Voltando ao caso “Grafite”, dois fatos ficaram mal explicados e precisam ser explicados. O primeiro se refere ao fato de que se prática de racismo, no Brasil, é crime inafiançável, Desábato não poderia ter sido libertado mediante pagamento de fiança. Se o argentino pôde escapar, daqui para frente todos que forem indiciados neste artigo terão o mesmo direito. A outra preocupação é com a ação de alguns brasileiros que banalizam o acontecimento e começam a utilizar as palavras agressivas do zagueiro do Quilmes para hostilizarem os brasileiros, mesmo sendo mestiços e negros. Pior do que a atitude do argentino foi a do torcedor que jogou uma banana no campo do Estádio Paulo Machado de Carvalho (Pacaembu), no jogo da seleção brasileira contra a Guatemala. Isto é repugnante! Ainda neste pensamento, outro fato negativo, é que há jornalista esportivo no Brasil desdenhando de toda esta situação e, ainda, se posiciona contrário a atitude do atacante do tricolor. Isto é um absurdo! Um formador de opinião não pode cometer tal heresia.Daqui para frente, tudo tem de ser diferente! O brasileiro tem de valorizar e acreditar em suas virtudes, para que um dia este país tenha condições de lutar com igualdade pelos seus direitos e por todos nós, além de almejar um posto de destaque no cenário mundial. Caso contrário, seremos sempre o país do futebol, do melhor corredor de automobilismo, da melhor ginasta, do melhor carnaval, mas, nunca teremos cadeira fixa nos conselhos mundiais, como a Organização das Nações Unidas, que definem as regras econômicas e comerciais vigentes.Copiamos essa reportagem da Spiner.http://www.spiner.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid=901



É incrível como o Racismo está presente na vida de cada individuo, e mesmo não sabendo, muitas vezes julgamos o fazemos atos inconscientemente, pois o Racismo é estimulado desde quando somos crianças.Cor é cor, raça é raça no final todo mundo acaba igual, todos nós somos igual perante lei, isso está escrito no livro de direitos civis, porém essa lei muda quando se fala de dinheiro e raça.Albert Ainsten diz "É MAIS FÁCIL DESINTEGRAR UM ÁTOMO DO QUE UM PRECONCEITO".O mais incrível de tudo isso é: quem fala de racismo é racista.
Mais noticias no twitter: http://twitter.com/ONG_antiracismo
Comunidade no Orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=93909964
Postado por: Stephanie Corazza, Pamela Zimermano e Maria Carolina Mauvecin.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

ONG Anti Racismo



Boa tarde, iniciamos esse flog pois temos uma ONG contra racismo, que foi criada de início na escola. Os alunos participantes da ONG são: Carolina Barbosa, Stephanie Corazza,Ellen Dondeo, Pamela Zimermano, Maria Carolina Mauvecin, Renato Zaccaro, Felipe Pedroso e Igor Kawamura. E semana passada ficamos chocados por uma notícia que vimos no Jornal Nacional sobre o espancamento de um homem por um segurança em um supermercado. Somente porque ele era negro. Copiamos aqui a entrevista retirada do site da Globo.

"SÃO PAULO - Um homem negro foi espancado por seguranças de uma loja do Carrefour, em Osasco, na Grande São Paulo. Ele foi confundido com um bandido enquanto esperava no estacionamento a família, que fazia compras. A polícia abriu inquérito para apurar o caso de discriminação. A agressão aconteceu duas semanas atrás. Januário Alves Santana estava ao lado do carro, um EcoSport, cuidando da filha, de 2 anos, que dormia no banco de trás. Segundo ele, um homem armado e sem uniforme se aproximou para tentar prendê-lo. Os dois lutaram até que outros seguranças apareceram. Santana tentou desfazer o mal entendido, mas disse que foi levado para um sala e espancado. Ele levou socos na boca e teve o maxilar afetado. - Estava roubando o carro aqui, rapaz - disse o segurança pouco antes de dar um soco em Santana. Ele disse que as agressões só pararam quando um policial militar chegou. Mesmo assim, ele continuou sendo humilhado. - Você tem cara de que tem passagem pela polícia. Conta para nós. No mínimo, umas três passagens você tem. A sua cara não nega 'negão' - teria afirmado o policial. - Pelo amor de Deus, o carro é meu - disse Januário, enquanto era agredido. O Carrefour, por meio de um comunicado, informou que repudia qualquer forma de agressão e desrespeito, que vai colaborar com a polícia e espera que os responsáveis sejam rigorosamente punidos. Santana disse que foi vítima de racismo e que pretende entrar com uma ação na Justiça. A mulher dele disse que está preocupada com o futuro dos filhos, que também são negros. - Pode acontecer com eles também. Isso me dói. Acho que um negro não pode viver, não pode ter os seus bens conquistados pelo seu trabalho, seu suor. Isso me deixa muito ferida - disse Maria dos Remédios. A direção do supermercado afastou da função o segurança responsável pela agressão. Ele é funcionário de uma empresa terceirizada."
Devemos rever todos os nossos conceitos e preconceitos antes de tomar qualquer atitude que possa vir a intervir em um tempo futuro, pois as circunstâncias poderão ser drásticas. Pense. Repense. E então atue.Postado por: Carolina Barbosa, Stephanie Corazza, Pamela Zimermano e Maria Carolina Mauvecin.