domingo, 6 de setembro de 2009

Como cada um olha o Racismo.

O racismo no Brasil tem diminuído, porém ainda ocorrem algumas discriminações.A nossa ONG tem o objetivo de mostrar como cada um se comporta ao ver uma pessoa diferente, pois no fundo todo mundo tem certo preconceito racial e o mostra de uma determinada maneira, o preconceito racial vem com a gente desde quando nascemos, pois o Racismo existe desde descobrimento do Brasil ou até muito antes, o maior objetivo é fazer que uma pessoa olhe e pare pense no que estão fazendo, pois podem afetar o emocional de uma pessoa descriminada. Veja esse vídeo.


Agora pensa e reflita.

Onde você guarda o racismo?


Esse vídeo é muito interessando, pois mostra pessoas que sofrem o racismo e como elas se sentem.

O racismo no Brasil

Racismo no Brasil é, no mínimo, uma atitude de ignorância as próprias origens. Qual é o antepassado do “verdadeiro brasileiro?” Indígena (os primeiros povos a habitar a terra do ‘Pau Brasil’)? Os negros (que foram trazidos para trabalhar como escravos e, ainda, serviram de mercadoria para seus senhores)? Os portugueses (que detém o status de descobridores desta terra)? Porém, pode ser a miscigenação de todas as raças, como vemos hoje? Afinal de contas, aqui se instalaram povos de todos os lugares do mundo. Portugueses, espanhóis, alemães, franceses, japoneses, árabes e, ultimamente, peruanos, bolivianos, paraguaios, uruguaios e até argentinos vivem neste país que hospitaleiro até demais com os estrangeiros e, muitas vezes, hostil com sua população.Atualmente, a população brasileira faz parte do “vira-latismo” mundial. Quantas pessoas mestiças nascidas no Brasil você conhece ou, pelo menos, já viu? Quantas vezes você ouviu alguém dizer que...”meu avô era africano, minha avó espanhola”, ou então...”meu pai é japonês e minha mãe é árabe”? Quando representantes ‘tupiniquins’ participam de eventos esportivos ou sociais, o que vemos são pessoas de diferentes raças, mas apenas um sangue, somente uma paixão, o Brasil.O que existe por aqui é muito racismo camuflado e que todo mundo faz questão de não enxergar. Os alvos, mesmo que inconscientemente, sempre são os mesmos. Negros, mestiços, nordestinos, pessoas fora do padrão da moda, ou seja, obesos, magrelos, altos demais, baixos ou anãos e, principalmente, os mais pobres sofrem com a discriminação e não conseguem emprego, estudo, dignidade e respeito. Estes não têm vez na sociedade brasileira! Para exemplificar isso, basta visitar as faculdades, os pontos de encontro (como bares, danceterias, teatros e cinemas) ou, até mesmo, se tiver mais coragem, verificar o revés da história, ou seja, favelas e presídios. Claramente, nesses lugares, este racismo hipócrita e camuflado vem à tona e causa espanto em muitas pessoas que não ‘querem’ encarar a verdade dos fatos. Segundo a Constituição Brasileira, qualquer pessoa que se sentir humilhada, desprezada, discriminada, etc. por sua cor de pele, religião, opção sexual... Pode recorrer a um processo judicial contra quem cometeu tal atrocidade. Mas, neste país, a verdade é que ninguém encara isto seriamente e quando atitudes idênticas a do jogadora Grafite, do São Paulo Futebol Clube, acontecem causa estranheza nas pessoas. Grafite está errado em exigir seus direitos? Certamente, não! Mas, na verdade este fato deve ser de alento para que todos lutem por vagas nas faculdades públicas, trabalho e, conseqüentemente, respeito! Porém, sem ter de passar pela humilhante condição de “cotas para negros” ou programas de televisão sensacionalistas que exploram a distinção racial e social para ganhar audiência. A cota tem de estar disponível para quem não tem condições de cursar uma faculdade paga. Mas, para que isto ocorra é necessário que haja uma reforma no ensino, com o objetivo de se melhorar e valorizar as escolas estaduais e municipais, para que seus alunos possam “brigar” por vagas em universidade gratuitas. A somatória de notas pela vivência escolar pode ser uma solução para o caso, contudo, mesmo assim, tem de acontecer uma reconstituição de educação no Brasil.Voltando ao caso “Grafite”, dois fatos ficaram mal explicados e precisam ser explicados. O primeiro se refere ao fato de que se prática de racismo, no Brasil, é crime inafiançável, Desábato não poderia ter sido libertado mediante pagamento de fiança. Se o argentino pôde escapar, daqui para frente todos que forem indiciados neste artigo terão o mesmo direito. A outra preocupação é com a ação de alguns brasileiros que banalizam o acontecimento e começam a utilizar as palavras agressivas do zagueiro do Quilmes para hostilizarem os brasileiros, mesmo sendo mestiços e negros. Pior do que a atitude do argentino foi a do torcedor que jogou uma banana no campo do Estádio Paulo Machado de Carvalho (Pacaembu), no jogo da seleção brasileira contra a Guatemala. Isto é repugnante! Ainda neste pensamento, outro fato negativo, é que há jornalista esportivo no Brasil desdenhando de toda esta situação e, ainda, se posiciona contrário a atitude do atacante do tricolor. Isto é um absurdo! Um formador de opinião não pode cometer tal heresia.Daqui para frente, tudo tem de ser diferente! O brasileiro tem de valorizar e acreditar em suas virtudes, para que um dia este país tenha condições de lutar com igualdade pelos seus direitos e por todos nós, além de almejar um posto de destaque no cenário mundial. Caso contrário, seremos sempre o país do futebol, do melhor corredor de automobilismo, da melhor ginasta, do melhor carnaval, mas, nunca teremos cadeira fixa nos conselhos mundiais, como a Organização das Nações Unidas, que definem as regras econômicas e comerciais vigentes.Copiamos essa reportagem da Spiner.http://www.spiner.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid=901



É incrível como o Racismo está presente na vida de cada individuo, e mesmo não sabendo, muitas vezes julgamos o fazemos atos inconscientemente, pois o Racismo é estimulado desde quando somos crianças.Cor é cor, raça é raça no final todo mundo acaba igual, todos nós somos igual perante lei, isso está escrito no livro de direitos civis, porém essa lei muda quando se fala de dinheiro e raça.Albert Ainsten diz "É MAIS FÁCIL DESINTEGRAR UM ÁTOMO DO QUE UM PRECONCEITO".O mais incrível de tudo isso é: quem fala de racismo é racista.
Mais noticias no twitter: http://twitter.com/ONG_antiracismo
Comunidade no Orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=93909964
Postado por: Stephanie Corazza, Pamela Zimermano e Maria Carolina Mauvecin.

Um comentário:

  1. é verdade aqui no Brasil tem muito racismo, com obesos, com os que são muito magros, com os que são altos ou pequenos demais.. enfim existe muito racismo por aqui, mas o que mais tem é o dos negros, só porque tem a cor diferente da nossa, pessoas pensam que pode descriminalos, por atos que nem passavam por sus cabeças

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